quarta-feira, 1 de julho de 2009

DITADURAS FASCISTAS
Logo depois da Primeira Guerra Mundial, a Europa viveu uma violenta crise econômica.

Nos anos 20 se recuperou um pouco mas por pouco tempo.

Em 1929 começou a crise que mergulhou o mundo na ''grande depressão dos anos 30''

Cada dia mais e mais fábricas surgiam, mas com isso ocorreu um fato conhecido como a superprodução.



Com a superprodução á tona, vários operários foram despedidos, causando a miséria, fome.



A classe média e a pequena burguesia estavam assustados com a crise, perceberam que o seu padrão de vida estava em queda.
Com isso a pequena burguesia e a classe média decidiram que só estariam seguras se houvesse um regime político autoritário que acabassem com as ''desordens'', e esse regime foi construído e chamado de fascismo.


Os principais líderes fascistas foram:

•Mussolini - na Itália



•Hitler - na Alemanha, que chamavam-se de nazistas


Totalitarismo:
Foi o sistema fascista era antidemocrático e concentrava poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder podia tomar qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou representantes da sociedade.


Censura de Imprensa:


Hitler e Mussolini usaram este dispositivo para coibir qualquer tipo de crítica aos seus governos. Nenhuma notícia ou idéia, contrária ao sistema, poderia ser veiculadas em jornais, revistas, rádio ou cinema. Aqueles que arriscavam criticar o governo eram presos e até condenados a morte.



Militarismo:
Muitos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras. '' O diálogo é coisa de frouxos''.

Racismo:
''A raça branca deve dominar o mundo'', achavam que os diferentes'', negros, judeus,
ciganos, homossexuais'', deveriam ser repelidos com nojo.

Anticomunismo:comunistas e fascistas se odeiam. Os fascistas não suportam a igualdade social
FASCISTAS X COMUNISTAS






Irracionalismo: Utilização da força bruta, ''só se resolve coisas através da força bruta!'', acreditavam que seus ideais se espalhariam por todo o mundo.









Fascismo na Itália
As conseqüências da Primeira Guerra Mundial foram desastrosas para a Itália. Além do saldo negativo de 650.000 mortos e a região de Veneza devastada, cresceram as dificuldades econômicas e o desemprego. Surgiram muitos conflitos sociais, como o aumento de greves, revoltas e reivindicações. Os burgueses, sentindo-se ameaçados, se apoiaram num pequeno grupo político, disposto a acabar com a força revolucionária: os fascistas. Eles disputavam o poder com os socialistas.O fascismo é uma ideologia totalitária, que defende o Estado como incorporador e representante de todos os interesses do povo, e nacionalista - a nação é considerada a mais alta forma de sociedade desenvolvida pelo homem. Ela surgiu na Itália depois da Primeira Guerra. O fascismo tinha suporte no movimento de renovação da burguesia nacionalista e no temor de que revoluções operárias,se repetiram na Itália. A fundação, em 1914, por Benito Mussolini, em oposição tanto ao regime democrático-parlamentar quanto ao perigo bolchevique, direcionou o apoio do empresariado. Os fascistas estavam dispostos a derramar seu sangue pela revolução. Mas Mussolini teve de remodelar seu partido, pois o fracasso nas eleições mostrou todas as deficiências deste. E, após ser reorganizado em moldes para-militares, todos os seus membros passaram a usar camisas negras, um símbolo de luto da Itália. Mussolini conseguia arrastar multidões com seus discursos simples, mas conturbantes, pois, além de oportunista, era um hábil orador, que se preparava para chegar ao poder. Com o tempo os fascistas foram constituindo um partido político com idéias e projetos próprios. Entretanto sempre abandonavam fisicamente os adversários.
Em Julho de 1922, a violência fascista evitou uma greve geral, decretada pelos partidos de esquerda. Foi então preparado um golpe de força que seria apoiado militarmente por uma marcha sobre Roma. Mussolini e militantes fascistas ocuparam as ruas da capital, exigindo o poder de primeiro ministro de Mussolini ao Rei Vítor Manuel III, pressionado pela burguesia o monarca cedeu, e foi encarregado de organizar um ministério, onde foram introduzidos vários simpatizantes do fascismo.
A partir deste momento, os fascistas detinham muitos poderes, apesar do governo manter as aparências, continuando a existir a Câmara dos Deputados e o Senado, e, de todos os 14 ministros, somente 4 serem fascistas. Já em 3 de Janeiro de 1925, Mussolini estabeleceu um regime totalitário de governo. A oposição foi eliminada, a constituição reformada, desapareceram o Senado e a Câmara dos Deputados. Foi estabelecida a linha única de candidatos e apenas um partido continuou a existir.
A igreja Católica era hostil aos comunistas, diziam que as desigualdades sociais eram determinadas por deus. Alguns padres achavam que a melhor maneira de se enfrentar o comunismo era se aderirem ao fascismo.Então Mussolini fez um acordo com a Igreja, chamado de Tratado de Latrão


Nazismo
O fascismo na Alemanha foi chamado de nazismo, que significa nacional-socialista, mas não tinham nada de socialistas. Seu líder era Adolf Hitler.
Na Alemanha, depois da primeira Guerra Mundial, não havia mais imperador, o país se tornou um período democrático, e esse período foi chamado de República de Weimar, que durou até o ano de 1933, quando os nazistas tomaram o poder e impuseram um regime político ditatorial, que era antidemocrático.
Após a Primeira Guerra Mundial a Alemanha culpada pela guerra teve de pagar uma imensa dívida. Com a Crise de 29 o desemprego Alemão chegou a atingir 44% de todos os trabalhadores.
Á medida que os conflitos sociais foram se intensificando, surgiram no cenário político-alemão partidos ultranacionalistas, radicalmente contrários ao socialismo. Curiosamente, um desses partidos chamava-se Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) e era liderado por um ex-cabo de nome Adolf Hitler. As eleições presidenciais de 1925 foram vencidas pelo velho Von Hindenburg que, com a ajuda do capital estrangeiro, especialmente norte-americano, conseguiu com que a economia do país voltasse a crescer lentamente. Esse crescimento, porém, perdurou somente até 1929.

Foi quando a crise econômica atingiu com tal força a Alemanha, que, em 1932, já havia no país mais de 6 milhões de desempregados. Nesse contexto de crise, os milhões de desempregados, bem como muitos integrantes dos grupos dominantes, passaram a acreditar nas promessas de Hitler de transformar a Alemanha num país rico e poderoso. Assim, nas eleições parlamentares de 1932, o Partido Nazista conseguiu obter 38% dos votos (230 deputados), mais do que qualquer outro partido.

Valendo-se disso, os nazistas passaram a pressionar o presidente e este concedeu a Hitler o cargo de chanceler (chefe do governo). No poder, Hitler conseguiu rapidamente que o Parlamento aprovasse uma lei que lhe permitia governar sem dar satisfação de seus atos a ninguém. Em seguida, com base nessa lei, ordenou a dissolução de todos os partidos, com exceção do Partido Nazista. Em agosto de 1934, morreu Hindenburg e Hitler passou a ser o presidente da Alemanha, com o título de Führer (guia, condutor).
Os nazistas anunciavam que os alemães pertenciam à raça ariana, e que não se curvariam diante do mundo.
Seguindo as receitas do New Deal dos EUA, o plano de recuperação econômica do presidente Roosevelt , o Estado fascista alemão encomendou obras públicas às empresas privadas. Para recuperar o emprego e ativar a econômia, estimulou a produção de armas, e assim consegui reduzir o semprego.de

Adolf Hitler




Adolf Hilter, foi um ditador alemão, nasceu em 1889 na Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura.
Depois da desmobilizaçãodo exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista).
Em Viena, ele havia assimilado as idéias anti-semitas (contra os judeus)que, insufladas por seus longos discursos contra o Acordo de Paz de Versalhes e o marxismo, encontraram terreno fértil em uma Alemanha humilhada pela derrota.
Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique. Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o Mein Kampf (Minha Luta), um manisfesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica.
Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo (1933).
Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia.
O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial.
Seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu.









A Guerra Civil Espanhola
(1936-1939)


A Guerra Civil espanhola (1936-39) foi o acontecimento mais traumático que ocorreu antes da 2ª Guerra Mundial. Nela estiveram presentes todos os elementos militares e ideológicos que marcaram o século XX. De um lado se posicionaram as forças do nacionalismo e do fascismo, aliadas as classes e instituições tradicionais da Espanha (O Exército, a Igreja e o Latifúndio) e do outro a Frente Popular que formava o Governo Republicano, representando os sindicatos, os partidos de esquerda e os partidários da democracia.
Para a Direita espanhola tratava-se de uma Cruzada para livrar o país da influência comunista e da franco-maçonaria e restabelecer os valores da Espanha tradicional, autoritária e católica. Para tanto era preciso esmagar a República, que havia sido proclamada em 1931, com a queda da monarquia.
Para as Esquerdas era preciso dar um basta ao avanço do fascismo que já havia conquistado Itália (em 1922), a Alemanha (em 1933) e a Áustria (em 1934). Segundo as decisões da Internacional Comunista, de 1935, elas deveriam aproximar-se dos partidos democráticos de classe média e formarem uma Frente Popular para enfrentar a maré de vitorias nazi-fascistas. Desta forma Socialistas, Comunistas (estalinistas e troskistas) Anarquistas e Democratas liberais deveriam unir-se para chegar e inverter a tendência mundial favorável aos regimes direitistas.
Foi justamente esse conteúdo, de amplo enfrentamento ideológico, que fez com que a Guerra Civil deixasse de ser um acontecimento puramente espanhol para tornar-se numa prova de força entre forças que disputavam a hegemonia do mundo. Nela envolveram-se a Alemanha nazista e a Itália fascista, que apoiavam o golpe do Gen. Franco e a União Soviética que solidarizou-se com o governo Republicano.

































FONTE

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