terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ditadura Militar

Ditadura Militar no Brasil

• Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O golpe militar de 1964
A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.

Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.
No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.

Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.

O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 ( AI-1 ). Este,cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.
GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)
Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.
Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos : Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) e a Aliança Renovadora Nacional ( ARENA ). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.
O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.
GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)
Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE ( União Nacional dos Estudantes ) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil.
Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar.
A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.
No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.
GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)
Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".
No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.
GOVERNO MEDICI (1969-1974)
Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente : o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi ( Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.
Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.

O Milagre Econômico
Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.
Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
GOVERNO GEISEL (1974-1979)
Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.

Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.
Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.
Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)
A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.
Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como : Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).
A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.

No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009



Visão Geral

Marcha a favor de Salvador Allende no Chile.
Richard Nixon foi presidente dos Estados Unidos durante quase toda a primeira metade da década de 1970.
Mural dedicado à Revolução dos Cravos em Portugal.Foi a época em que aconteceu a crise do petróleo, o que levou os Estados Unidos à recessão, ao mesmo tempo em que economias de países como o Japão começavam a crescer. Nesta época também surgia o movimento da defesa do meio ambiente, e houve também um crescimento das revoluções comportamentais da década anterior. Muitos a consideram a "era do individualismo". Eclodiam nesta época os movimentos musicais do Rock and Roll, das discotecas, e também do experimentalismo na música erudita.

Fatos marcantes

Em vários estados democráticos - especialmente na Alemanha, na França e na Itália - mas também naqueles em que vigiam regimes ditatoriais - Espanha, Grécia e países do Cone Sul), os anos 1970 foram marcados por violência política, luta armada e terrorismo de esquerda e de direita, bem como pelo endurecimento do aparato repressivo estatal.

Termina a Guerra do Vietname, com a derrota dos Estados Unidos da América e reunificação do país.

Economia

Ausência de combustíveis em 1973-74, durante a crise do petróleo.A economia mundial, e particularmente a dos Estados Unidos, entra em recessão após a crise do petróleo de 1973, quando a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) triplica o preço do barril de petróleo. Tal fato ocorreu como retaliação dos países árabes, maioria dos constituintes da OPEP, aos Estados Unidos por estes terem apoiado Israel na Guerra do Yom Kippur, neste mesmo ano.

O Brasil, ainda sob impulso do milagre econômico, posterga os efeitos desta primeira crise do petróleo utilizando reservas cambiais e, em seguida, empréstimos internacionais para equilibrar sua deficitária balança comercial. Porém o milagre econômico começa a entrar em declínio.

Em 1979 uma nova crise do petróleo preocupa o Ocidente. Desta vez motivada pela queda do Xá do Irã, Reza Phalevi, então aliado dos Estados Unidos. A queda do Xá permite a ascensão ao poder do Aiatolá Komeini, líder muçulmano xiita e inimigo declarado de Israel. Mais uma vez, agora por pressão do Irã, o petróleo é usado como arma e tem seu preço duplicado em detrimento dos Estados Unidos, maior consumidor mundial e histórico aliado de Israel.

O Brasil sofrerá com muito mais intensidade os reflexos desta segunda crise do petróleo, tendo a inflação gradualmente acelerado seu ritmo de crescimento, por conta dos seguidos aumentos dos preços dos combustíveis no mercado interno. O milagre econômico então já acabara.

Outros
Música

Donna Summer foi uma das cantoras mais marcantes na música popular da década de 1970Foi a última década do período classic rock. É também conhecida como a "década da discoteca", devido ao surgimento da dance music. Surge também o movimento punk.

Em 1973, o concerto de Elvis Presley, "ALOHA FROM HAWAII" tem uma audiência estimada em mais de 1 bilhão de espectadores.

A incorporação de instrumentos de música erudita no rock já havia se iniciado dos anos 60, mas só ganhou ares de movimento (também derivado da psicodelia sessentista) no início dos anos 70, no que é conhecido como rock progressivo. Diversos artistas se reuniram na proposta, sendo os de grande destaque Pink Floyd, Genesis, Yes, Jethro Tull, Emerson, Lake & Palmer, King Crimson, Mike Oldfield, Van Der Graaf Generator, Gentle Giant, no terreno britânico. Também caíram no gosto bandas germânicas (Can, Faust, Neu!, Tangerine Dream, Amon Düül e Kraftwerk) e italianas (Le Orme, Formula Tre e Premiata Forneria Marconi). Canadá (Rush), Bélgica (Univers Zéro) e Holanda (Focus) também dão sua contribuição.

No Brasil, destaque para os trabalhos de O Terço, O Som Nosso de Cada Dia, A Barca do Sol, Rita Lee & Tutti Frutti, Casa das Máquinas e Sagrado Coração da Terra. O disco que mais se destaca é The Dark Side of the Moon, de Pink Floyd. A banda baiana Doces bárbaros, idealizada por Maria Bethania, Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso.

Surge o glam rock, onde o chique e o glamour faziam parte do visual. David Bowie, com o seminal disco The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars é o maior expoente. Outros ícones do estilo são Marc Bolan e seu grupo T.Rex, Mott the Hoople e principalmente Elton John com o notável álbum Goodbye Yellow Brick Road, que deixou influencias com seu estilo extravagante, que tinha como marca registrada, os grandes óculos, roupas rigidamente enfeitadas e coloridas, além das botas de plataforma e das calças boca-de-sino.

A aceleração e distorção do blues, dando origem ao hard rock, também havia se iniciado ainda nos anos 60, mas foi na década de 70 que ela surgiu com toda a força. Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple eram as bandas que lideravam o estilo. Outros destaques são Kiss e Aerosmith. No sul dos EUA, o hard rock ganha uma sonoridade característica, conhecida como southern rock, onde os grupos Allman Brothers Band e Lynyrd Skynyrd são os mais bem lembrados. Na relação rock e blues, os Rolling Stones têm a sua fase mais criativa no início da década.

A música voltava a ser popular e tudo acabava nas pistas de dança. A disco music (ou dance music) resgatou o desejo pela dança através do "clássico" Os Embalos de Sábado à Noite, estrelado por ninguém menos que o (então) iniciante John Travolta. Quando o ator vestiu seu famoso terno branco e jogou o braço para o alto, a discothéque estava vivendo um período de iminente decadência, mas voltou a ser moda com todo o pique e reavivou o espírito de festa que faz parte do gênero dance music. Símbolo incontestável da disco music, o ator se tornou o deus das discotecas e das mulheres da época, além de exemplo para os homens, e o filme lançou um novo verbo conjugado internacionalmente: travoltear. Travolta ganhou imitadores nos quatro cantos do mundo. Era a febre das discotecas (a famosa disco fever que deu nome a uma infinidade de canções) que assolava o mundo.

Este fenômeno trouxe um novo balanço para a música pop, assim como gênios da música eletrônica, cujo maior expoente da época foi Giorgio Moroder (responsável pela descoberta da 'rainha das discotecas', Donna Summer).

E a discoteca virou um dos símbolos supremos do período, o templo onde se cultivou o narcisimo mais delirante, onde o corpo ganhou suas maiores homenagens. Ainda que não tenham especificamente determinado, foram as discotecas que estimularam a onda esportiva que assolou o planeta nos últimos três anos de década. As discotecas e, naturalmente, a permissividade sexual quase absoluta dos grandes centros. Todos, e não mais apenas as mulheres, se sentiram no direito e na obrigação de serem mais eróticos, mais satisfatórios visual e tatilmente. Daí a febre do jogging, expressão americana que começou a tomar o lugar do cooper a partir do final da década.

Mais engajado que a disco music, o punk rock, derivado da cena de Nova York blank generation (que reúne artistas tão diversos como Patti Smith, Television, New York Dolls e vários outros) investia contra o sistema. A Inglaterra enfrentava uma de suas maiores crises. A recessão corria solta e o punk pregava a anarquia através dos grupos Sex Pistols e The Clash, que dividiam o trono do movimento com os nova-iorquinos dos The Ramones. O rock voltava à sua forma primitiva, emergente das garagens e dos porões dos submundos inglês e americano.

Como se fosse um hiato entre a disco music e o punk rock, surgiu a new wave. Contrária ao punk, a nova onda celebrava o brilho do início da década. Algumas vezes a new wave chegou até a flertar com a disco music através do Blondie, com Deborah Harry em seu hit 'disco' Heart Of Glass. A new wave foi perdendo seu ímpeto rapidamente; os famosos Sex Pistols se dissolveram, entre outros. Mesmo assim o punk sobreviveu até o final da década.

Na música pop, a importância das palavras foi substituída pelo ritmo. Importava o balanço e a quantidade de decibéis, coisa que propiciou a aparição de dezenas de grupos e estrelas de sucesso fulminante e rápido desaparecimento. O efêmero e o descartável foram campeões em todas as paradas de sucesso. Modas e manias foram atiradas em ondas sucessivas a todos os cantos do planeta. Pela televisão, naturalmente. Porque outro rótulo perfeitamente aplicável a este período é o de "Década da televisão ". Foi através do vídeo que o mundo se tornou infinitamente menos secreto. Richard Nixon, o presidente americano deposto pelo caso Watergate, foi uma "personalidade" típica das telas de televisão dos anos 70. Sua saída do governo foi festejada pela população dos EUA e o resto do mundo acompanhou todo o escândalo "de perto", através da tela da televisão . Do último passo de dança no Studio 54 às crianças cambojanas morrendo de fome, todas as emoções foram adaptadas ao mesmo nível da tela pequena.

Outros esportes, sem falar da dança, viveram sua explosão. E entre todas as novidades, a mais surpreendente e emocionante foi a asa delta, de fulminante êxito.

A discoteca, o esporte: atalhos para a celebridade efêmera prevista pelo artista pop Andy Warhol ("No futuro, todos serão famosos durante 15 minutos", ele disse).

Michael Jackson lança seus primeiros quatro álbuns em carreira solo: Got To Be There e Ben em 1972 e Music and Me em 1975, mas o sucesso vem mesmo com seu primeiro álbum em fase adulta: Off The Wall, em 1979 que já vendeu cerca de 20 milhões de cópias.

E falando em fama, o automóvel ampliou as fronteiras do homem e transformou-se em sonho. Nos anos 70, regido pelas exigências de mercado, pela legislação de vários países, chegou a pesar mais de duas toneladas. No fim da década, para enfrentar a carência de petróleo, voltou a diminuir de tamanho e de peso. Mas ainda hoje é possível ver um daqueles "banheirões" andando perdido pelas ruas.

Os anos Rebeldes




















Seria muito difícil imaginar o que seria a sociedade mundial de hoje sem considerar as enormes influências trazidas pelos anos 60, especialmente a partir da sua segunda metade até o início dos anos 70. Ali foram fortalecidos conceitos que nos são caros até hoje, como a igualdade social para pessoas de raças diferentes e entre homens e mulheres, a liberdade sexual (principalmente com o advento da pílula anticoncepcional) e a luta por direitos políticos e liberdade de expressão.

Tudo isso foi resultado de uma efervescência fantástica no campo de produção cultural e de alteração do próprio comportamento individual, de complexidade tamanha que até hoje, passados quase 40 anos, ainda é muito difícil identificar o que um exatamente sofreu influência ou influenciou.

No Brasil, um dos pontos mais marcantes dessa história foi relatado pela minissérie Anos Rebeldes, da Rede Globo. Produzida e levada ao ar em 1992, tendo como musas as atrizes Cláudia Abreu e Malu Mader, Anos Rebeldes sem a menor dúvida insuflou os ânimos dos adolescentes naquele ano para protestarem em todo o País para a cassação do então presidente Fernando Collor de Mello, acusado de acobertar casos de corrupção em seu governo.

Ao ver na minissérie global toda a mobilização dos jovens brasileiros contra o regime ditatorial implementado no País após o Golpe de Estado de 1964, muitos seduzidos pelo "glamour dos companheiros" tomaram para si a luta de retirar Collor do poder.

O fato é que Anos Rebeldes reproduz ficção e história real com propriedade e paixão. Entender a profundidade do período do regime militar do Brasil, porém, é algo muito mais complexo e profundo do que a minissérie mostra.

Para isso, nada como boa literatura. Acaba de sair A Ditadura Derrotada, o terceiro volume da série As ilusões Armadas, do jornalista Elio Gaspari. Antes, foram publicadas A Ditadura Envergonhada e A Ditadura Escancarada. Três obras absolutamente fundamentais para entender exatamente o que acontecia naquele período.

Outros livros que valem muito a pena conhecer para saber exatamente o que se passou naquele período político do Brasil são Os Carbonários, de Alfredo Sirkis; O que é isso Companheiro?, de Fernando Gabeira; Ditadura Militar, Esquerdas e Sociedade, de Daniel Aarao Reis; O fim da Ditadura Militar, de Bernardo Kucinski; e Tiradentes - Um Presidio Da Ditadura, de Izaias Almada, Alípio Freire e J.A. De Granville Ponce.

No campo cultural, as expressões afloravam no exterior e no Brasil. Embalados pelos The Beatles e, em seguida, pelos Rolling Stones, jovens ingleses, em primeiro, e norte-americanos, em seguida, transbordavam sua rebeldia ao som do iê iê iê.

Mais tarde, já em 1969, o mundo ainda atordoado com as mortes de Martin Luther King e Robert Kennedy, o início da Guerra do Vietnã e, durante três dias, jovens celebram a paz e o amor ao som de Janis Joplin, Jimi Hendrix, Joe Cocker, entre outros, numa fazenda próxima de Nova York. Era o festival de Woodstock.

No Brasil, ao longo dos anos 60 principalmente, um fenômeno multicultural por um lado, e por outro voltado com profundidade para as raízes do povo brasileiro, aflorava com extrema intensidade. Com sua origem no movimento modernista de 1922 liderado por Mário de Andrade e Oswald de Andrade, e já conhecedores do movimento Antropofagia (que mesclava a cultura tipicamente brasileira com influências externas, de qualquer canto do mundo), uma série de artistas voltou-se já no final dos anos 60 para produzir uma obra capaz de mostrar as contradições do País.

Foi assim no teatro, com a peça O rei da vela de Oswald de Andrade, dirigida por José Celso Martinez Corrêa, além dos famosos, Parangolés, do artista plástico Hélio Oiticica e Roda Viva , de Chico Buarque, também dirigida por José Celso Martinez Corrêa. Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade e baseado no livro de Mário de Andrade mostrava esse avanço também no cinema.

No campo musical, Tropicália, liderada por Caetano Veloso e Gilberto Gil e com participação de Tom Zé e Gal Costa, entre outros, contrapunha-se a Bossa Nova, enquanto por fora corria a Jovem Guarda.

Uma boa leitura em Cultura em Trânsito - Da Repressão a Abertura, de Zuenir Ventura, Elio Gaspari, e Heloisa Buarque de Hollanda pode garantir uma boa explicação do movimento artístico daquela época. Vale também a pena conhecer Da Bossa Nova à Tropicália, de Santuza Cambraia Naves, e Tropicália Alegoria Alegria, de Celso Favaretto.

Na televisão, ou melhor, na TV Record, os festivais de música eram marcados por seu público "politizado", enquanto os "alienados" preferiam outro programa, Jovem Guarda. Deixando de lado paixões e toda a complexidade daquele momento, vale dizer que das "idéias revolucionárias" tentadas por Gilberto Gil e Caetano Veloso e seu movimento Tropicália (narrado pelo próprio Caetano em Verdade Tropical), ou dos casos românticos da Jovem Guarda, o fato é surgem nesse período músicos e intérpretes maravilhosos como Chico Buarque, Nara Leão, Jair Rodrigues, Elis Regina e Roberto Carlos, entre outros tantos nomes.

Enfim, com extrema riqueza cultural e política, como indica razoavelmente bem Anos Rebeldes, os anos 60, especialmente após sua segunda metade, mudaria a sociedade mundial como um todo e, no Brasil, não foi diferente.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O mundo contemporâneo

O Mundo Contemporâneo
~~> Década de 90
Otimismo e esperança seguiram o colapso do Comunismo, mas os efeitos colaterais do fim da Guerra Fria estavam só começando, como o advento terrorista em regiões do Terceiro Mundo, especialmente na Ásia. O Primeiro Mundo experimentou crescimento econômico estável durante toda a década. O Reino Unido, depois de uma recessão em 1991-92 e a desvalorização da libra, conseguiu 51 bimestres seguidos de crescimento que se seguiram no novo século. Até nações com menor representatividade econômica como a Malásia tiveram aperfeiçoamentos gigantescos. Mas deve se notar que a economia dos Estados Unidos permaneceu sem crescimento durante a primeira metade da década.Muitos países, instituições, companhias e organizações consideraram os 90 como "tempos prósperos". Muitos países ocidentais tiveram estabilidade política e diminuíram a militarização devido ao fim da Guerra Fria, levando ao crescimento econômico e melhores condições de vida para as classes altas. Isso também teve a colaboração dos baixos preços de petróleo, devido a um excesso de óleo no mercado. Países da ex-URSS tiveram sua capitalização financiada pela descoberta de petróleo e gás natural.A adoção geral do computador pessoal e da internet aumentou a produtividade econômica (mas muitas críticas foram feitas quanto á má distribuição de renda, que apenas aumentou o abismo social).Politicamente, os anos 90 foram de democracia expansiva. Os antigos países do Pacto de Varsóvia logo saíram de regimes totalitários para governos eleitos. O mesmo ocorreu com países em desenvolvimento (Taiwan, Chile, África do Sul, e Indonésia).Apesar da prosperidade e democracia, houve um "lado negro" significativo. Na África, o aumento nos casos de AIDS e inúmeras guerras levaram á diminuição da expectativa de vida e nada de crescimento econômico. Em ex-nações soviéticas, havia fuga de capital e o PIB decrescente. Crises financeiras nos países em desenvolvimento foram comuns depois de 1994, apoiados pela globalização. E eventos trágicos como as guerras nos balcãs, genocídio de Ruanda, a Batalha de Mogadíscio e a primeira Guerra do Golfo, assim como o crescimento do terrorismo, levou á idealização do choque de civilizações. Mas esses fatos foram apenas relembrados com relevância na década de 2000.A cultura jovem foi caracterizada por ambientalismo, antiglobalização capitalista, empreendedorismo e vulgaridade artística. Modas eram individualistas, as mais notáveis tatuagens e piercings. Jovens se interessaram por atividades ligadas á natureza como escalada e caiaque
* No Brasil
Os anos 90 começaram com instabilidade, com o confisco de poupanças do presidente Fernando Collor. Os negócios escusos de Collor mais tarde levariam milhares de jovens (mobilizados por uma forte campanha de mídia) a criarem o movimento "Caras Pintadas" e pedirem seu impeachment.No governo seguinte (Itamar Franco), o país experimentou estabilidade econômica e crescimento com o Plano Real(1994), que igualava a paridade da moeda e do dólar. O Ministro da Fazenda que criou o Real, Fernando Henrique Cardoso, se elegeria presidente por duas vezes seguidas naquela década. O Real só começaria sua desvalorização no final da década.A cultura brasileira tornou-se mais valorizada[carece de fontes?], com a ressureição do cinema e a boa recepção de musicos brasileiros no exterior. O esporte também passou por bons momentos, com 18 medalhas olímpicas e títulos mundiais em futebol e basquete.
* Tecnologia
Os anos 90 trouxeram o desenvolvimento tecnológico mais rápido da história, tornando popular e aperfeiçoando tecnologias inventadas na década de 80.
Processador Pentium da Intel.
Popularização do
Microsoft Windows, especialmente após o Windows 95.
Crescimento explosivo da
internet, devido a queda no custo de computadores e tecnologia.
Conexões mais rápidas devido a
modems, ISDN, e DSL melhores.
Browsers como Netscape e Internet Explorer tornaram a World Wide Web mais fácil e popular.
Programação
Java da Sun Microsystems.
Comércio eletrônico; companhias como
Amazon.com, eBay, AOL e Yahoo! crescem rapidamente.
O
telefone celular cresce em popularidade e diminui o tamanho, se tornando uma necessidade moderna.
Surge o
DVD.
Surge o
tênis com amortecedor.
Pagers e PDAs se tornam populares para comunicação.
A popularização do
e-mail atrai até a Microsoft(Hotmail).
Bug do milênio (que não ocorre).
O sistema
Linux é desenvolvido.
A tecnologia do
CD é aperfeiçoada no DVD.
* Ciência
Físicos exploram o tempo e espaço com a
teoria das cordas.
Detecção de
planetas extras-solares.
Clonagem da ovelha Dolly.
Começo do
Projeto Genoma Humano.
Identificação de
DNA torna-se muito utilizado em lei criminal.
O
Telescópio espacial Hubble, lançado em 1990, revoluciona a astronomia.
Mortalidade da AIDS diminui com inibidores de
protease.
A nave
Pathfinder da NASA aterrissa em Marte e deixa o veículo Sojourner, que analisa a geologia e astronomia marciana.
O
Cometa Hale-Bopp passa pelo sol depois de 4.200 anos.
Reciclagem e biodegradáveis se tornam mais difundidos.
Alimentos geneticamente modificados são desenvolvidos comercialmente.
Descoberta de
matéria escura, energia escura, e anãs marrons, e a confirmação da existência de um buraco negro.
A
sonda Galileu orbita Júpiter, estudando o planeta e suas luas.
* Guerras e política
George Bush no Iraque
Reunificação da Alemanha (3\10\1990).
Fim do
apartheid na África do Sul (1990) e eleição de Nelson Mandela.
Guerra do Golfo (resultado da invasão iraquiana no Kuwait) e embargo da ONU ao Iraque.
Unificação do
Iémen (1991).
URSS se desfaz e
Estados Unidos se tornam a única superpotência.
Impeachment de
Fernando Collor de Mello (1992)
Bomba no
World Trade Center em 1993 faz nascer o medo do terrorismo.
Eritréia se separa da Etiópia(1993).
União Européia formada em 1992.
Ações militares na
Somália em 1993 levam ao questionamento da posição estadunidense como "polícia do mundo (ver também Black Hawk Down.)
Genocídio de Ruanda mata 1 milhão em 1994.
Investigação da
Mani pulite de 1994.
Tratado de paz entre
Israel e Jordânia (1994).
Começa processo de paz na
Irlanda do Norte (1995)
Em 1995, acaba a
Guerra da Bósnia.
Irlanda elege presidentes mulheres.
Reino Unido cede Hong Kong á República Popular da China(1\7\1997).
Presidente americano
Bill Clinton se envolve em escândalo sexual com Monica Lewinsky, julgamento de impeachment roda em 1998.
Protestos
antiglobalização capitalista.
Segunda Guerra do
Congo inclui 7 nações africanas. Dura de 1998 a 2002.
Em
Maio de 1999, o Paquistão manda tropas para ocupar a Caxemira. Segue a guerra do Kargil com a Índia, perdida pelo Paquistão. O espaço ainda é disputado.
Portugal cede Macau para a China em 20\12\1999.
Benazir Bhutto foi duas vezes primeira-ministra do Paquistão, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo de chefe de governo de um Estado muçulmano moderno.
* Economia
Acordos no
GATT levam à criação da Organização Mundial de Comércio.
O
NAFTA, que diminui barreiras comerciais entre EUA, México e Canadá é assinado por Bill Clinton
Ratificado o
Mercosul, unindo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai
Boom das
bolsas levam ao "dot-com boom" (explosão .com), com muito financiamento em Internet.
Crises financeiras atingem a
Ásia em 1997 e 1998 após grandes desenvolvimentos econômicos(ver Tigres Asiáticos).
Plano Collor é implementado pela ministra Zélia Cardoso de Mello
* Outros
O impacto do ser humano no meio ambiente se torna mais reconhecido.
Divórcio e escândalo na
Família Real Britânica.
Os atentados de
Oklahoma City, no qual um terrorista de "extrema-direita" americano explode prédios federais e mata 168.
Crime nos EUA sobe em 1991, e começa a cair no ano seguinte. No Brasil, aumenta.
Freddie Mercury morre com AIDS, se tornando a primeira figura pública mundial a falecer com essa doença.
Ayrton Senna morre em um acidente no GP de Imola, no dia 1º de maio de 1994.
Princesa Diana morre em acidente de carro(controverso) em 1997.
Madre Teresa de Calcutá morre aos 87 anos.
O
golfista Tiger Woods vence o Torneio de Masters, sendo o mais jovem(21) e o primeiro negro a fazê-lo.
Massacre de Columbine: dois estudantes americanos matam 12 colegas e se suicidam na sua escola em Littleton, Colorado.
John F. Kennedy, Jr., a esposa e a cunhada morrem num acidente de avião.
Lance Armstrong ganha a Volta da França em 1999, dois anos após um câncer de testículo.
*Música
Com a ajuda da nova emissora de televisão MTV, o rock voltou às paradas com o estilo grunge, popularizado em grupos como Nirvana e outros grupos de Seattle, como Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden e Stone Temple Pilots. Com a morte de Kurt Cobain, líder do Nirvana, em 1994, o movimento começa a perder força.Seguindo o grunge, veio Britpop, com bandas britânicas influenciadas pelos Beatles e outras bandas da 1ª Invasão Britânica (como The Who e Rolling Stones), como Oasis, Blur e The Verve.Músicas eletrônicas, experimentais e com intuitos "underground" se fundem com o rock e se popularizam com bandas como Nine Inch Nails, Rammstein, KMFDM e Ministry entre outras. Mais tarde algumas dessas bandas gerariam controvérsia ao serem indiretamente relacionadas a fatos como o Massacre de Columbine, em 1999.O Metal Sinfônico começa a se manifestar com a aparição de bandas como Within Temptation, Nightwish , Tristania , After Forever entre outras. Estas bandas implementam temas mais escuros e profundos nas suas letras, usando sons orquestrais e coros juntamente com os sons típicos do rock.O pop começa a revelar grandes vozes ao mundo como Céline Dion, Mariah Carey e Whitney Houston, cantoras que emplacaram suas músicas na Billboard.O pop teen começado no fim dos anos 20 retorna com força com Spice Girls, que foi um dos maiores fenômenos da música da época, juntamente aos Backstreet Boys, Shakira, Christina Aguilera,e Jessica Simpson,'N Sync e Britney Spears, que se tornou a maior cantora pop dos anos 2000.Apesar de Michael Jackson se envolver em polêmicas envolvendo sua vida pessoal que prejudicaram muito sua carreira e imagem, lança albuns de grande sucesso: Dangerous ( o álbum masculino mais vendido dessa década), HIStory: Past, Present and Future – Book I (o álbum duplo mais vendido da história) e Blood On The Dance Floor (o álbum de remixes mais vendido da história). O Rei do Pop visita o Brasil duas vezes: em 1993 para duas apresentações da Dangerous Tour em São Paulo, no Morumbi e em 1996 para gravar o clipe de They Don't Care About Us na Bahia e no Rio de Janeiro, sempre muito assediado por fãs e pela imprensa.A Rainha do Pop Madonna vem ao Brasil pela primeira vez com sua turnê The Girlie Show em 1993. Com duas apresentações, uma em São Paulo, no Morumbi, e outra no Rio de Janeiro, no Maracanã, ambas em novembro daquele ano. O punk rock volta com o hardcore melódico do Pennywise, Bad Religion e NOFX. Mais tarde surge o controverso pop punk, de bandas como o Green Day, The Offspring e Blink-182.Radiohead consegue aclamação popular e crítica, com os álbuns The Bends e OK Computer. A banda passou a produzir álbuns experimentais (com influências artistas da Warp Records, como Aphex Twin) para fugir da imagem "comercial".O rap entra para cultura popular, começando com Tupac Shakur, The Notorious B.I.G., Eazy-E, MC Hammer, Public Enemy, Vanilla Ice, NWA e terminando com o hip-hop de Puff Daddy, Dr. Dre e Eminem. No Brasil o ritmo se popularizou com Gabriel, O Pensador e Planet Hemp.Emerge para o grande público a house music, nascida em Nova York com o DJ Frankie Knuckles.Misturando a batida da era Disco com o house nasce a dance music que estoura nos rádios do mundo com hits de C&C Music Factory, Snap! e Black Box. Emprestando a voz para praticamente todas as bandas de sucesso do dance dos anos 90, Marta Wash consolida o estilo de vocal que vai guiar os novos estilos de música na próxima década, como Club House e Tribal House.Grandes festivais como Lollapalooza e o Rock in Rio II.A música volta a ter conteúdo político, com o Tibetan Freedom Concert, que apoiava o Movimento Internacional de Libertação do Tibete, começa em 1996, atraindo 120,000 por ano. Também surgem grupos politizados como o Rage Against the Machine.A cultura rave populariza trance, techno e música eletrônica (e a droga ecstasy).Cria-se nos EUA o selo Parental Advisory para letras censuradas como obscenas.Os artistas country como Garth Brooks, Shania Twain, LeAnn Rimes, Faith Hill e Tim McGraw vendem milhões nos EUA.O reggae brasileiro entra para as paradas com Cidade Negra, e também com grupos "reggae rock" como Skank.O rock nacional revela vários nomes, dos mineiros Skank, Jota Quest e Pato Fu, ao mangue beat de Chico Science & Nação Zumbi, passando pelos Raimundos, Mamonas Assassinas e Charlie Brown Jr. No heavy metal, destaque para o Sepultura e para os paulistas do Angra. No hard rock nacional, destacou-se o Dr. Sin e Golpe de Estado.Gêneros brasileiros como o pagode, axé e sertanejo passam a ultrapassar o rock em vendagem no Brasil.
*Televisão
Aumenta o número de programas centrados na faixa dos 20 a 30 anos, como
E.R. (Plantâo Médico 1994-2009), Beverly Hills 90210 (Barrados no Baile 1990-2000), Melrose Place (1992-1999), Party of Five (O Quinteto, 1994-2000), Ally McBeal (1997-2002), Buffy the Vampire Slayer (Buffy, a Caçadora de Vampiros, 1997-2003) Friends (1994-2004), e Seinfeld (1989-1998).
Animê se populariza com Cavaleiros do Zodíaco,Sailor Moon, Pokémon, Dragon Ball Z, Cowboy Bebop e Sakura Card Captors
A
animação para televisão se revitaliza, de personagens novos (Animaniacs, Tiny Toon), clássicos (Garfield e Amigos), super-heróis(começando com Batman e Homem Aranha em 1991) e adaptações de personagens de videogame como Sonic e Mario.
Power Rangers, Tartarugas Ninja e Barney popularizam-se entre as crianças.
A
MTV começa a sair de videoclipes e começa shows originais como The Real World (que começaria a febre do Reality show). A MTV Brasil faz o mesmo, com programas diversos como o campeonato de futebol Rockgol.
Mais desenhos adultos são feitos, como
Os Simpsons (1989-), Ren & Stimpy (1991-1995), Beavis and Butt-Head (1993-1997), South Park (1997-), King of the Hill (1997-2006), e Family Guy (1999-2002, 2005-presente).
O "mundo-cão" se espalha na televisão brasileira, com o jornal Aqui Agora e
Ratinho.
Humorísticos se renovam com
Casseta & Planeta e Sai de Baixo.
A
TV Cultura se torna "padrão de qualidade" com programas como Roda-Viva e Castelo Rá-Tim-Bum.
Sem dúvida o ponto alto marcante foi a febre da
TV Manchete no Brasil, com sua programação que fazia grande sucesso com o público jovem, principalmente.
A
TV Globo lança o jornal humorístico Doris para Maiores, embrião do hoje consolidado Casseta e Planeta.
Com o fim da
censura no final da década anterior, as telenovelas passam a abordar temas mais sérios com maior freqüência, como a homossexualidade (em A Próxima Vítima (1995) e Torre de Babel (1998)), a reforma agrária (O Rei do Gado (1996)), entre muitos outros, que são discutidos com mais naturalidade e melhor aceitos pela sociedade no geral.
As
telenovelas mexicanas ganham destaque com a trama de maior sucesso no Brasil, A Usurpadora, novela que conta a história de duas irmãs que cresceram separadas e se reencontram em um banheiro de um restaurante.
Fundação da
TV Globo Internacional em 30 de agosto 1999,tornando-se o primeiro canal brasileiro para o exterior
* Diversão eletrônica
Videogames se aperfeiçoam, com Sega e Nintendo brigando pelo mercado no começo da década, e a entrada da Sony com o PlayStation em 1995.
Jogos para computadores acompanham a popularização dos PCs, como Doom e Civilization.
Inicia-se a febre
Pokémon, que contagia crianças do mundo todo.
no fim da década há mais gráficos
3D.
Os
arcades/fliperamas começam a decair.
O
Tamagochi vira moda no fim da década.
* Internet
Começa o download de músicas em
MP3.
Começam filmes online.
Estações de
TV disponibilizam conteúdo na Web.
* Modas
Os
gays e lésbicas passam a aparecer mais na mídia, com shows como Will and Grace, filmes como The Birdcage e In and Out, e celebridades que "saem do armário" como k.d. Lang, Elton John, Melissa Etheridge, Ellen DeGeneres e George Michael. O presidente Bill Clinton geralmente tem um ponto de vista pró-direitos homossexuais.
Douglas Coupland cunha o termo Geração X, que passa a designar a geração nascida nos 60 e 70.
Seguindo o grunge, cabelos grandes e desarrumados, camisas de
flanela e jeans rasgados se tornam um "uniforme".
Reality shows, seguindo o The Real World da MTV.
Piercings e tatuagens se tornam cada vez mais comuns.
Esportes radicais experimentam aumento de popularidade, e ganham torneio atual na
ESPN, os X-Games
Preto se torna cor dominante em moda(ver
Gótico e The).
Dogma 95 é a principal inovação no cinema artístico.
Esportes recreacionais incluem
escalada, mountain bike, sky diving, snowboarding, alpinismo, bungee jumping, patins in-line e remo.
Quadrinhos/BD começam a decair entre jovens, especialmente por causa do mangá. Marvel e DC Comics começam a ter sua primazia diminuída por editoras como Image Comics. Histórias on-line são criadas.
Girl power, termo usado a partir do girl group Spice Girls, defendia a igualdade entre os sexos e o poderio feminino, além da força da amizade feminina, fazendo repressão ao machismo.
No Brasil e grande maioria do mundo, a moda da cintura para cima (acima do umbigo do sexo feminino), usada especialmente das meninas e jovens, começa a sair de moda depois de 1996, dando lugar as calças ou shorts que mostram barriga e umbigo. Só depois de 2000, as mulheres adultas começam a adotar a nova moda.



~~> Presidência

O Presidente Bush visitou as tropas estadunidenses na Arábia Saudita no Dia de Ação de Graças em 1990Como Presidente dos Estados Unidos da América, George Bush é talvez melhor conhecido por liderar a coalizão das Nações Unidas na Guerra do Golfo (1990–1991). Em 1990, comandado por Saddam Hussein, o Iraque invadiu seu vizinho rico em petróleo, o Kuwait. A larga coalizão removeu as forças iraquianas do Kuwait e assegurou-se de que o Iraque não invadisse a Arábia Saudita.Em uma ação de política externa que seria questionada mais tarde, o presidente Bush conseguiu uma vitória militar incompleta, permitindo que Saddam Hussein ficasse no poder seguindo o conselho de seu então Secretário da Defesa, Dick Cheney. Cheney alegava que invadir o Iraque deixaria os Estados Unidos "metidos no pântano dentro do Iraque". Mais tarde Bush explicou que ele não queria dar a ordem de invasão do Iraque porque haveria "custos humanos e políticos incalculáveis... Seríamos forçados a ocupar Bagdá e, em efeito, comandar o Iraque", The Memory Hole, Snopes. Explicando aos veteranos da Guerra do Golfo porque ele escolheu não invadir, ele disse, "E as vidas daqueles que estariam em minha mão já que sou o comandante em chefe, porque eu, unilateralmente, fui além da lei internacional, fui além da missão programada, e dizer que fomos mostrar nosso poder? Nós estamos entrando em Bagdá. Nós vamos ser um poder ocupante — a América numa terra Árabe — sem aliados ao nosso lado. Seria um desastre". [1]A popularidade do Presidente Bush nos EUA aumentou durante e imediatamente após o aparente sucesso das operações militares, mas mais tarde caiu devido a uma recessão econômica.O final da recessão do fim da década de 1980, que havia atingido a maior parte do mandato de Bush, foi um fator que contribuiu para sua derrota na eleição presidencial dos EUA de 1992. Muitos outros fatores foram chave para sua derrota, incluindo o apoio aos democratas no Congresso que queriam aumentar os impostos, apesar de sua célebre frase: "Leia meus lábios. Nada de novos impostos". Fazendo isso, Bush alienou muitos membros de sua base conservadora, perdendo seu apoio para sua reeleição. Outro grande fator, que pode ter ajudado Bill Clinton a ganhar de Bush na eleição de 1992 foi a candidatura de Ross Perot. Perot ganhou 19% do voto popular, e Clinton, ainda um político um tanto desconhecido no meio político, venceu as eleições.

Retrato oficial da Casa Branca do Presidente George H. W. BushO último ato de controvérsia de Bush durante seu mandato foi o perdão dado a seis ex-empregados do governo que implicaram no escândalo Iran-Contra em 24 de dezembro de 1992, entre esses o ex-Secretário da Defesa Caspar Weinberger e o ex-embaixador dos EUA nas Honduras e atual embaixador dos EUA no Iraque, John Negroponte. Weinberger tinha um julgamento marcado para o dia 5 de janeiro de 1993 por mentir para o Congresso sobre seu conhecimento de venda de armas para o Irã e esconder 1700 páginas de seu diário pessoal detalhando discussões com outros oficiais sobre as vendas de armas. Já que as notas de Weinberger continham referências ao conhecimento de Bush sobre os envios secretos de armas para o Irã, alguns acreditam que o perdão foi para evitar que Bush tivesse de se apresentar diante de um júri ou possivelmente para evitar acusações contidas nas notas de Weinberger. Em adição a Weinberger, Bush perdoou Duane R. Clarridge, Clair E. George, Robert C. McFarlane, Elliott Abrams e Alan G. Fiers Jr., todos esses que tinham sido acusados ou declarados culpados no caso.


~~>Reportagem VEJA : Nos EUA, o mais polêmico.


Fora, o mais odiadoGeorge W. Bush é o presidente mais polêmico da história dos Estados Unidos - para muitos, é o pior que o país já teve; para outros, já tem lugar entre os gigantes da Casa Branca, como Jefferson e Roosevelt. Amado pelos conservadores e odiado pelos liberais, Bush dividiu a população de forma inédita - e, mesmo assim, conquistou de forma incontestável a reeleição em 2004.Empossado em janeiro de 2001 depois do maior fiasco eleitoral da história dos EUA, com a denúncia de fraudes na Flórida, Bush permaneceu em férias durante 40% do primeiro semestre de 2001 e teve um início de mandato apagado. Só gerou repercussão fora de seu país por medidas impopulares diante da comunidade internacional, como a sua decisão de abandonar o protocolo de Kioto.Tudo mudou quando quatro aviões foram seqüestrados e as torres do World Trade Center desabaram. Além de mudar a vida de todos os americanos, o 11 de setembro de 2001 transformou a presidência de Bush. A promessa de vingar os mortos no ataque, capturar os culpados e exterminar o terrorismo no mundo tornou-se obsessão para um presidente que, até então, não encontrara sua voz.Decisão - A reação de Bush ao 11 de setembro - incluindo a guerra no Afeganistão, as medidas de segurança interna e a criação da política de ataques preventivos, que preparou terreno para a guerra no Iraque - definiu a imagem do presidente: a de líder decidido que não se dobra diante de pressões, a de comandante-chefe forte e disposto a tudo para derrotar todos os inimigos.Com índice de aprovação inédito e a confiança da enorme maioria do país, Bush tomou a decisão mais importante de seu governo: atacar o Iraque. Se o 11 de setembro uniu o país e moldou o presidente, a guerra e seus desdobramentos dividiram a população e definiram o futuro da presidência. Desde então, há duas nações nos EUA - uma quer Bush no poder, outra quer qualquer outro.Veredicto - Mas a liderança inflexível de Bush foi, ao mesmo tempo, seu maior trunfo e sua maior fraqueza na campanha contra o opositor democrata John Kerry. Apesar dos alertas dos rivais, para quem as sólidas convicções de Bush se transformaram em perigosa teimosia, o veredicto das urnas foi incontestável: ele venceu com folga na votação popular, assegurando a reeleição.Bush celebrou o acúmulo do que chamou de "capital político" no pleito. Para ele, o apoio da maioria, manifestado claramente nas urnas, serve tanto como aprovação do rumo do país como também de sinal verde para novos e mais ousados vôos. No segundo mandato,uma imagem manchadaEm novembro de 2001, poucas semanas depois do atentado que destruiu as torres gêmeas do World Trade Center, George W. Bush era um presidente querido, muito querido: nove entre cada dez americanos aprovavam seu governo. Quatro anos depois a situação já era outra, quase reversa. No final de 2005, uma pesquisa de opinião mostrou que mais da metade dos americanos que estavam contentes no início da gestão já pensavam diferente. A aprovação passara, então, a apenas 37%, o mais baixo índice desde a posse em janeiro de 2001. Os dados tornam-se ainda mais espantosos se considerarmos que Bush foi reeleito com 51% dos votos no final de 2004.O revés súbito e inesperado que levou à derrocada da imagem do presidente e de seu governo no breve decorrer de um ano é atribuído a uma somatória de insucessos. Um deles certamente foi a ineficiência e a lentidão da Casa Branca em assistir os desabrigados pelo furacão Katrina em agosto de 2005. Nos três primeiros dias após o desastre, apenas um quarto do efetivo da Guarda Nacional que a situação exigia havia chegado a Nova Orleans. A cidade, que tinha cerca de 80% de seu território inundado, já contabilizava meio milhão de desabrigados e mais de mil mortos. O incidente acabou escancarando a miséria em que vive uma parcela da população americana, realidade sempre ofuscada pelo vigoroso desempenho econômico do país, e demonstrou o descaso do governo com os mais desfavorecidos. A imagem de líder enérgico e destemido que Bush alcançara com a reação ao 11 de setembro começava a se esfacelar.Reação que, pouco a pouco, a sociedade americana deixava de ver com bons olhos. E com razão. Em março de 2008, mês em que se comemorou o quinto aniversário da Guerra do Iraque, os dados do Departamento de Defesa americano apontavam 3.982 vítimas fatais no conflito. E Bush, que em seus primeiros discursos sobre a investida contra Saddam estimara um gasto entre 50 e 60 bilhões de dólares, já não podia esconder os extrapolantes 600 bilhões que destinara à missão de democratizar o Iraque – o valor é o mesmo de metade do PIB do Canadá, oitavo país mais rico do mundo. Para piorar a situação, assessores próximos do presidente e do vice Dick Cheney foram acusados de vazar para a imprensa a identidade de uma agente secreta da CIA em represália a seu marido, um crítico da invasão. O episódio colocou a honestidade do presidente em dúvida – um tipo de questionamento que pode ser fatal na política americana.A crise da economia iniciada com o estouro da bolha no mercado imobiliário em agosto de 2007 foi mais um dos elementos que contribuíram para a queda vertiginosa da popularidade de Bush. Os bancos americanos endividaram-se até o pescoço, numa das piores situações financeiras enfrentadas desde o crash de 1929. Aplicações tidas como sólidas revelaram-se frágeis como castelos de areia. Dezenas de fundos de investimento foram liquidados. E a população sentiu os efeitos, entre eles o aumento da taxa de desemprego. O governo também: pesquisas realizadas no segundo trimestre de 2008 apontaram que 78% dos americanos achavam que o país piorara nos últimos cinco anos e 81% diziam que ele estava no caminho errado.Outros acontecimentos de menor repercussão – como o veto de Bush à lei que proibiria a CIA de torturar presos com afogamento – vieram apenas coroar o malogro que foi o segundo mandato. Há quem diga que Bush foi até mesmo capaz de destruir a autoridade moral americana diante das outras nações do globo. Seu legado deve ainda atrapalhar seus companheiros de partido na tentativa de eleição do sucessor. Os democratas reconquistaram a maioria no Congresso em 2006 e parecem ter boas chances de vitória no projeto de colocar um dos seus na cadeira presidencial em 2009.





O PODER DAS RUAS - Em todo o mundo, multidões protestaram contra a afoiteza do presidente americano em partir para o ataque contra o Iraque. Bush foi pintado como o vilão da história



Sentimento em geral inconseqüente, o antiamericanismo ressurgiu na semana passada como uma força política global. Em diversas capitais do mundo, milhões de pessoas foram às ruas manifestar seu descontentamento com a decisão unilateral e, aparentemente, irreversível do governo americano de invadir o Iraque e depor à força o ditador Saddam Hussein. Embora convocadas por tradicionais adversários dos Estados Unidos, as manifestações não foram orquestradas. Elas receberam a adesão espontânea das multidões até mesmo em metrópoles americanas, como Nova York e Los Angeles. O surgimento de uma opinião pública mundial, poderosa e enfurecida, contra a guerra é uma variável incômoda com a qual Bush e os generais do Pentágono não contavam. Na semana passada, ao mesmo tempo que consideravam inaceitável a idéia de trazer de volta os quase 200 000 soldados que cercam o Iraque, Bush e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, tradicional aliado dos EUA, reuniram seus assessores para avaliar o significado do julgamento que as ruas estão ecoando.



Os governantes guerreiros conhecem há milênios o fogo da opinião pública. Na Roma antiga, nem o imperador podia salvar do ostracismo um general que voltava humilhado de uma campanha malsucedida. Napoleão convocava as multidões para apupar chefes militares desastrados. Como forma de apaziguar a opinião pública, recompensando-a pelo esforço de guerra, o imperador obrigava seus soldados a remeter para casa, na França, o resultado dos saques feitos em território inimigo. A Guerra do Vietnã não foi perdida pelos americanos na selva sufocante do sudeste asiático. Os militares americanos venceram todas as batalhas contra o Exército regular do Vietnã do Norte. A guerra foi perdida nas ruas largas de Washington, Nova York e Filadélfia, onde as passeatas pacifistas tornaram a campanha bélica politicamente insustentável na frente interna.
Na semana passada, sob o fogo do movimento antiguerra, tanto Bush quanto Blair sinalizavam que podem aguardar mais um pouco antes de disparar as ordens de ataque a Bagdá. Blair falou em dar mais três semanas a Saddam para que ele entregue aos inspetores internacionais seu arsenal de armas biológicas e químicas. Comentário do historiador inglês John Keegan, a maior autoridade viva em guerras: "Enquanto as passeatas foram apenas orquestrações anticapitalistas, antiglobalização e antiamericanas, seu poder de influenciar decisões em Washington era nulo. Agora elas têm um peso maior. A história mostra que nenhuma vitória militar pode ser saboreada sem o apoio das ruas". Ninguém espera que o presidente Bush segure os tanques apenas por pressão das ruas, mas, tanto na guerra quanto na política, questões imateriais como oportunidade e psicologia social têm de ser levadas em conta mesmo pelo ocupante do Salão Oval da Casa Branca. Foram esses fatores intangíveis que tornaram impossível para Richard Nixon aprofundar o envolvimento militar americano no Vietnã no começo dos anos 70.



A questão central a enfrentar consiste numa resposta à pergunta: essa guerra dos americanos ao Iraque é justa? E a resposta, por enquanto, é que ela não é justa. Saddam Hussein é um criminoso, sempre se soube. Provocou guerras contra os vizinhos porque tem sede de expandir seu império petrolífero. Já praticou extermínios em massa de grupos dentro do próprio Iraque, por considerá-los hostis a seu governo, como os da etnia curda, que vivem no norte do Iraque. Saddam, além disso, mandou matar políticos que se opuseram a sua tirania, matou membros de sua própria família por considerar que o tinham traído pessoalmente, mandou torturar rivais das formas mais cruéis e, comenta-se, teria até mesmo assistido a sessões de tortura. Mantém-se no poder há duas décadas usando o medo como instrumento. Vinga-se não apenas no corpo dos desafetos. As famílias desses infelizes às vezes também vão para o calabouço aprender os caminhos do martírio. Comparar Bush e Saddam, concluindo que o americano é o Hitler da dupla, traduz má-fé ou ignorância. Os Estados Unidos possuem 8.000 ogivas nucleares estocadas e mísseis capazes de fazê-las explodir na sala de estar de qualquer governante do planeta e ninguém perde o sono com a suposição de que essas bombas estejam a caminho de sua casa. Saddam talvez tenha algumas armas biológicas e químicas, e apenas essa suposição já faz dele um risco concreto para todos os vizinhos.
Tirar Saddam do poder, com assassinato ou prisão, é uma medida justa, mas fazer uma guerra total ao povo iraquiano não é. Os inspetores da ONU encarregados de achar armas químicas ou biológicas supostamente escondidas no Iraque ainda não as encontraram. Não significa que elas não existam. Mas, até agora, não foram vistas pela ONU. E a existência dessas armas é o grande pretexto para a invasão do Iraque. É por isso que França, Alemanha e outros países querem dar mais tempo aos inspetores em sua busca, retardando uma eventual invasão. Ocorre que Bush e os guerreiros que o cercam como assessores na Casa Branca têm certeza de que há armas escondidas e que elas podem ser usadas contra os países vizinhos. Acreditam também que, mais cedo ou mais tarde, deixado impunemente no comando do Iraque, Saddam Hussein encontrará um jeito de provocar ou auxiliar um atentado terrorista contra os Estados Unidos ou outro país que considere inimigo. As conseqüências negativas de uma guerra são, no entanto, de tal envergadura que o simples impulso dos corações que habitam a Casa Branca não justifica moralmente um ataque total ao povo iraquiano.
Washington julga que tem o dever de combater o mal no mundo, especialmente o mal do tipo contagioso. Acha que a guerra contra o Iraque – e sua transformação num regime decente .– é uma oportunidade de combater o vírus do radicalismo no mundo islâmico e de espalhar o exemplo da democracia numa região dominada por tiranias medievais. Muitos dos que pensam com frieza a respeito desse tema acreditam que as conseqüências poderão ser as opostas das desejadas: multiplicação do ódio aos EUA e criação de um caldo de cultura para a multiplicação do radicalismo no Islã.
Impedindo ou não a guerra, a atual torrente pacifista já causou danos à imagem de Bush e dos Estados Unidos. A resistência antiamericana agora é diferente da onda que se seguiu ao ataque terrorista contra os Estados Unidos em setembro de 2001, quando Bush resolveu atacar o Afeganistão, sede do terrorismo islâmico patrocinado pelo Estado religioso dos talibãs. Os manifestantes, naquela época, colocaram os EUA como os vilões e os talibãs como vítimas, quando se sabia que os religiosos fundamentalistas daquele país davam guarida aos campos de treinamento da organização Al Qaeda, de Osama bin Laden. A situação envolvendo o Iraque neste momento é mais confusa. Ponto número 1: a suspeita de que Bush quer fazer a guerra só para se apossar dos campos petrolíferos do Iraque é infantil. As companhias petrolíferas respondem por apenas 6% da riqueza americana e há dúvida se suas ações ganhariam algum valor caso o petróleo iraquiano voltasse a jorrar no mercado mundial. "Mesmo que as companhias de petróleo americanas viessem a lucrar com a guerra, o que é discutível, seria um contra-senso de Bush favorecê-las jogando os outros 94% da economia dos EUA no prejuízo que o clima de guerra acarreta", escreveu o ensaísta alemão Rolf Weitkunat.
Seja como for, o fato é que Estados Unidos e Inglaterra não convenceram o mundo de que a guerra é justa e representa o melhor instrumento para desarmar o Iraque. O problema com George W. Bush é que ele parece não estar se importando com as graves conseqüências de mudar artificialmente de um momento para outro o equilíbrio de forças no Oriente Médio. O que ele fará no dia em que os fuzileiros navais hastearem a bandeira americana em Bagdá? Para muitos analistas, existe um risco mensurável para a paz mundial quando se conduz uma guerra de conquista numa região conturbada e instável.
Os líderes americanos não escondem sua perplexidade diante da reação contrária da opinião pública mundial. "Sendo Saddam uma entidade do mal, o mundo deveria estar nos apoiando por decidirmos lidar com o problema", disse Condoleezza Rice, conselheira de Segurança Nacional da Casa Branca. O antiamericanismo emerge de tempo em tempo com maior visibilidade, especialmente quando os americanos movimentam sua formidável máquina bélica. Esse sentimento se alimenta, por um lado, do legítimo pavor à guerra que a maioria das pessoas tem. Outro tipo de repulsa aos EUA é o antiamericanismo sedimentado em parcela da elite intelectual européia e, por reflexo, no resto do mundo ocidental. Esse antiamericanismo é uma distorção que pode ser percebida em formas diversas, mas carrega uma origem comum. "Na história recente da humanidade, o ódio contra os Estados Unidos tem sido um dos principais vínculos estruturais entre os três tipos de totalitarismo: o fascismo, o comunismo e o islamismo", escreveu o filósofo francês Bernard-Henri Lévy. Para ele, os EUA de agora, com os dentes à mostra, foram criados pelos terroristas islâmicos que atacaram o país no dia 11 de setembro de 2001.
Os americanos são ainda odiados por um motivo mais prosaico: porque há décadas vivem uma era de prosperidade sem igual na história humana. Num planeta em que 45% das pessoas subsistem com menos de 2 dólares por dia, os americanos são os beneficiários de uma opulência que agride os brios dos países retardatários. Além disso, os Estados Unidos têm valores, como a democracia e a liberdade absoluta de manifestação de idéias e crenças, que chocam todos aqueles que aprovam regimes totalitários, entre eles os radicais islâmicos. Os EUA, como país, resultaram da convivência das diferenças. O individualismo de seu povo é uma característica cujos resultados são assombrosamente positivos. Isso tudo produz ressentimento. Como diz um pensador, as pessoas que estão gritando contra os americanos nas ruas estão certas, mas muitas gritam pelos motivos errados.

~~>Década de 2000



A década de 2000, ou ainda anos 2000 é o período de tempo compreendido entre os anos 2000 e 2009. É a primeira década do Século XXI, que por sua vez é o primeiro século do terceiro milénio d.C.Na política internacional, este período é marcado especificamente pelos conflitos militares entre os Estados Unidos e o Oriente Médio, a chamada Guerra ao Terrorismo, representados pela Guerra do Afeganistão e Guerra do Iraque e pelo apoio dos Estados Unidos á Israel na Guerra Israel/Líbano e na Guerra da Palestina, ocorrendo também guerras civis na Palestina (Hamas X Fatah), no Iraque (Sunitas X Xiitas) e no Afeganistão (Regime Talebã X Líderes Tribais).

Ataques de 11 de setembro de 2001.Os conflitos entre Estados Unidos e Oriente Médio foi desencadeado pelos atentados terroristas do World Trade Center em Nova York (em 11 de setembro de 2001), chegando alguns a afirmar que se tratava de um choque entre as civilizações ocidentais e orientais. Iniciam-se as invasões americanas nos países do Oriente Médio e chegam ao fim as ditaduras de Saddam Hussein no Iraque e dos Talibans no Afeganistão,o que, em certo ponto, beneficiou o atual inimigo dos Estados Unidos: o Irã, pois seus piores inimigos eram a ditadura de Saddam Husseim e o regime Taliban, por causa do conflito entre Xiitas e Sunitas. A União Europeia passa a adotar o euro como moeda comum entre os países membros do bloco. Na América Latina, inicia-se também uma onda de esquerda e anti-americanismo, representadas especificamente pelo presidente venezuelano Hugo Chávez,apoiado por Evo Morales. O que não impede,porém,que o regime socialista de Cuba tenha uma grande derrocada, devido ás doenças de Fidel CastroNa economia, após os anos 1990 terem sido marcados pelas privatizações e redução do papel do estado, na década 2000, tem início o enfraquecimento do neoliberalismo, com a retomada das estatais nos setores estratégicos de infraestrutura, o que sempre ocorreu na China, sendo um dos motores de seu crescimento. Ocorre também na Rússia e na Argentina (recém-saídos de graves crises econômicas), no Brasil e em alguns países da europa. A economia mundial passa pelo seu maior período de prosperidade e estabilidade até o final do ano de 2007, quando é desencadeada a Crise do crédito hipotecário de alto risco que coloca em risco a economia de vários países, principalmente dos desenvolvidos.

Visualização gráfica de várias rotas em uma porção da Internet mostrando a escalabilidade da redeNesta década, a Internet se consolida como veículo de comunicação em massa e armazenagem de informações,principalmente após a fase da World Wide Web e a globalização da informação atinge um nível sem precedentes históricos.Nas artes, tendências ligadas a pós-modernidade continuam se manifestando na medida em que suportes como o happening, a instalação, o vídeo,a "arte digital" entre outros mantém-se na ordem do dia de Bienais e mostras internacionais, ainda que desde a década de 1980 os suportes tradicionais tenham sido revitalizados. Surge, assim, nesta época um movimento artístico denominado Tropicalismo. Na música erudita, porém, há início de uma tendência à valorização do tradicional em detrimento do experimentalismo, renovando as formas consagradas até o Romantismo, o que pode ser verificado pelas obras mais recentes de compositores consagrados como Penderecki e Arvo Pärt, que readotaram o tonalismo, embora as tendências ligadas ao pós-modernismo, expressas em trabalhos como os de John Adams, Philip Glass, entre outros, continuem se verificando.A década também é marcada pela expansão da telefonia fixa e o uso de celulares. E também pela chegada de várias operadoras e pela tecnologia VOIP (telefonia via internet, como o Skype) A tecnologia tem grande destaque como as tvs de plasma e os desktops de tela LCD, tornando as tvs e monitores CRT obsoletos;A chegada da TV digital; Internet banda larga; Aumento na compra de computadores; popularização de desktops e laptops em relação aos PCs, Explosão de Lan Houses (Brasil). No final da década, o mundo se depara com a 1ª pandemia do terceiro milênio.



*No Brasil

A década de 2000 ficou marcada como a década em que a esquerda política brasileira teve um representante seu eleito presidente do país, através de um legítimo processo democrático. O presidente eleito foi Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2002, após quatro tentativas anteriores, e reeleito em 2006. Também foi época de casos de corrupção, como o caso Waldomiro Diniz e o "Mensalão".A eleição do Cristo Redentor como uma das Sete Maravilhas do Mundo e a visita do "Papa Bento XVI" também marcaram a década no Brasil.

*Tecnologia
Cresce a popularização da
banda larga, substituindo gradualmente a conexão discada à Internet.
Microsoft lança o
Windows XP, o Windows Vista e o Windows Seven
Previsão para o lançamento do
Windows Azure, sistema operacional da Microsoft para a Computação em nuvem.
Canonical lança o
Ubuntu, que se torna a mais popular distribuição Linux no desktop, e uma das primeiras com foco no usuário comum.
O Sistema Operacional
Linux Kurumim é descontinuado.
Lançado o pacote
OpenOffice.org, suíte de escritório gratuita de de código livre, competindo com o Microsoft Office e o Google docs
Apple renova seus paradigmas tecnológicos, lançando o
Mac OS X e computadores com chip da Intel
Blu-ray substitui o DVD, que por sua vez torna obsoleto as fitas VHS.
Introduzido o
Blu-ray, que ganha a disputa contra o HD DVD.
Em
2009 já é anunciado o desenvolvimento do Holographic Versatile Disc ou HVD que é a nova tecnologia de discos ópticos,que promete suceder o Blu-ray.
Surge a tecnologia de telefonia via Internet (VOIP), com o
Skype
O
disquete cai em desuso, sendo substituído pelo CD-R,DVD,pen-drive e o ressurgimento dos cartões-de-memória
A
Apple lança o iPod e o Iphone, revolucionando o mercado de celulares e MP3 players.
Surgem na Internet as redes sociais como o
Orkut, Facebook, MySpace e Twitter.
Introduzida a
Wikipedia
MP3 Players, MP4 Players, Celular, Desktops,Laptops e Câmera digital se tornam populares.
Google lança o Google Earth e o Google Knol
Popularização do conceitos de
Computação em nuvem.
Popularização do conceito de compartilhamento de vídeos, puxado especialmente pelo
YouTube.
A
AMD torna-se cada vez mais popular,chegando á criar um processador de 1 Teraflop:O AMD Firestream.


*Ciência
Concluído o
Projeto Genoma
Descoberto o
planeta-anão Éris, maior que Plutão. A descoberta motivou a redefinição do sistema solar, criando a categoria dos planetas-anões, dentro da qual foram incluídos Éris e Plutão, além do antigo asteróide Ceres. Esses planetas formaram um grupo separado dos planetas principais, que voltaram a ser oito.
Descoberto
Gliese 581 c, o primeiro planeta possivelmente habitável fora do sistema solar.
Descoberto o planeta
Sedna, que posteriormente é rebaixado á planeta-anão junto com Plutão.
Plutão é "rebaixado" á Planeta-Anão
NASA confirma a existência de água em Marte
A nave
Voyager 1 chega à heliopausa e ultrapassa os limites do sistema solar
Polêmica referente ao
Aquecimento Global
Inicia-se o funcionamento do
Grande Colisor de Hádrons, na fronteira da França e da Suíça.
Equipe de
paleontologia da ULBRA descobre o dinossauro mais antigo encontrado até atualmente, no Rio Grande do Sul, na região da Paleorrota.



*Guerras e política

Barack Obama, o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos.
2001 - Atentados com aviões destroem o World Trade Center e parte do Pentágono
Início da
Guerra do Afeganistão e im do governo taliban no país.
2002 - 2007 - Chegam ao poder políticos de esquerda na América Latina, como Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil, Evo Morales na Bolívia e Michelle Bachelet no Chile
2002 - Independência de Timor-Leste
2003 - 2006 - Saddam Hussein é deposto, condenado à morte e executado na **forca
2003 - Inicia-se a Guerra e a Invasão do Iraque
2004 - Morre Yasser Arafat
Ocupação do
Haiti por tropas de paz da ONU, após conflitos armados espalharem-se pelo país e o presidente Jean-Bertrand Aristide asilar-se na África do Sul.
2006 - Julgados por crimes contra a humanidade, os ditadores Slobodan Milošević e Augusto Pinochet morrem antes do veredicto
Cisão da
Sérvia e Montenegro
2008 - Chega ao fim a governo de Fidel Castro em Cuba
Declaração da Independência de
Kosovo.
Barack Obama é eleito como o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos.
2009 - Barack Obama toma posse como Presidente dos Estados Unidos em 20 de Janeiro de 2009.

* Economia
Xangai, um dos símbolos do recente boom econômico da China.
Foi uma das
décadas mais estáveis e prósperas da economia mundial até o final do ano de 2007 quando a Crise econômica de 2008-2009 colocou em risco a economia mundial levando vários países a entrar em recessão.
O
Brasil consegue acumular mais reservas do que a dívida externa, recebendo status de credor. Embora, apresentando crescimento econômico médio-baixo em comparação com a média dos países emergentes, o país mantem sua economia estável.
A
China atinge um crescimento econômico sem precedentes. Alguns[quem?] chegam até á cogitar que a República Popular da China seja a "Segunda Superpotência Mundial Atual"

*Televisão
Popularizam-se os
reality shows, como o Big Brother e A Fazenda;
Sob a influência da
Internet, voltam a receber popularidade programas humorísticos infantis como Chaves e Chapolim por parte do público na faixa dos 18 a 30 anos;
Repopularização de desenhos clássicos,como o
Pica-Pau, Tom & Jerry e Os Simpsons;
Popularização do desenho
Bob Esponja;
Surgimento de séries americanas de grande sucesso como
LOST, Grey's Anatomy, Ugly Betty, Heroes, Prison Break e 24 horas.
Aumento da popularização da
TV por assinatura;
Crescimento na
Rede Record e crise no SBT.
A Disney traz de volta os musicais, inovando com High School Musical (1, 2 e 3) lançando novos astros como
Zac Efron, Vanessa Hudgens e Ashley Tisdale e acumulando milhões em produtos e com fãs em todo o mundo.
A
TV digital é implantada no Brasil, apesar de ser facultativa até 2016.
A escocesa
Susan Boyle torna-se célebre no mundo todo após ter participado de um Reality Show inglês "Britain's Got Talent", batendo um recorde de visualizações de seus vídeos na internet.
* Diversão eletrônica


PlayStation 3 na E³ 2006
A indústria dos jogos eletrônicos desbanca Hollywood, assumindo em alguns momentos o posto de industria do entretenimento mais cara, sofisticada e lucrativa.
Os jogos eletronicos começam a ser encarados como um tipo de arte, com alguns como
Bioshock ganhando premios em revistas e publicações de diferentes ramos artisticos.
Nascimento dos jogos que envolvem a união familiar e execicios físicos, através do console de mesa
Wii e do acessorio Wiifit da Nintendo.
Avanço no começo e retrocesso no final do século, dentro do mercado de jogos para computador. Jogos importantes: Half Life 2, The Sims.
Com o avanço da internet, os
MMORPG (Massive Multiplayer Online Role-Playing Game) se tornam uma febre. Jogos importantes: World of Warcraft, Lineage 2, Warhammer Online.
Lançados os consoles de Sexta Geração:
Playstation 2 da Sony em 2000, Xbox da Microsoft e Game Cube da Nintendo em 2001. Jogos importantes: God of War, GTA 3, Halo.
Lançados os consoles de Sétima Geração:
Xbox 360 da Microsoft. Wii da Nintendo e PlayStation 3 da Sony no ano de 2007. Jogos importantes: Bioshock, GTA 4, Halo 3.
Ascensão dos portateis como plataforma popular de jogos. Lançados na Sexta Geração: GameBoy Advanced da Nintendo em 2001, N-Gage pela Nokia em 2003.Lançados na Sétima Geração: Nintendo DS da Nintendo e PSP da Sony em 2004.
* Internet


Começam a se popularizar os serviços de mensagens instantâneas, como o MSN, em relação ao ICQ.
Crise do
e-mail em relação ás outras tecnologias.
Surgem os primeiros serviços de relacionamento, como
Twitter, Orkut, MySpace, Hi5 e Facebook;
Inaugurada a
Wikipedia, a Conservapédia e o Google Knol.
Projeto da
Wikimedia Foundation, a Wikispecies tenta reunir todas as espécies de seres vivos da Terra.
Início do movimento conhecido como
Web 2.0,tendo como principais ícones a Wikipédia, Conservapédia, Google Knol, Youtube, Orkut, Blogs, Fóruns de discussão, Twitter e a construção coletiva do Linux.
Aplicativos comuns de desktop passam gradualmente a ser fornecidos online;
Extrema popularização dos
freeware e do software livre.
Lançamento dos browsers
Mozilla Firefox , Google Chrome e Opera.
Crise do
Internet explorer.
Lançamento do maior site de videos do mundo, o
YouTube.
Google descontinua o Google Vídeos e o Google Lively.
*Modas


Surge a moda adolescente dos
emos e dos Geeks
Os
clubbers, no início da década, vivem o seu auge.
Populariza-se a moda retrô
Surgimento e popularização do movimento "Indie", que vive de bandas de rock alternativo, britrock, entre outros.
Entram em moda as
botas de plataforma, usadas no vestuário feminino
Repopularizam-se as geladeira antigas
Surgem os carros modernos
Surgem as geladeiras modernas
Surge as famosas Escovas Progressivas deixando os cabelos cada vez mais lisos (se tiverem à textura fina) e esticados (se tiverem à textura grossa).

*Esporte

2000 - Olimpíadas de Sydney, Austrália.
2001 - A cidade de Pequim é escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2008.
A
Seleção Francesa de Futebol é campeã da Copa das Confederações.
2002 - Jogos Olímpicos de Inverno de Salt Lake City nos EUA.
Em junho, o
Brasil torna-se pentacampeão mundial de futebol, na Copa sediada no Japão e na Coréia do Sul.
Em agosto, a
cidade do Rio de Janeiro é escolhida para sediar os Jogos Pan-americanos de 2007.
2003 - Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, República Dominicana.
A
Seleção Francesa de Futebol é bicampeã da Copa das Confederações.
2004 - Olimpíadas de Atenas, Grécia.
Em maio , a
África do Sul é escolhida para sediar a Copa do Mundo FIFA de 2010.
2005 - A Seleção Brasileira de Futebol é bicampeã da Copa das Confederações.
A
cidade de Londres é escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012.
2006 - Jogos Olímpicos de Inverno de Turim na Itália.
A
cidade de Guadalajara é escolhida para sediar os Jogos Pan-americanos de 2011.
A
Itália torna-se tetracampeã mundial de futebol, na Copa sediada na Alemanha.
2007 - Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, Brasil.
Em outubro, o
Brasil é escolhido para sediar a Copa do Mundo FIFA de 2014.
2008 - Olimpíadas de Pequim, China.
2009 - A Seleção Brasileira de Futebol é tricampeã da Copa das Confederações na África do Sul.
Em outubro, a cidade
brasileira do Rio de Janeiro foi escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016.