Antecedentes da Primeira Guerra Mundial:
Também teve a questão do nacionalismo, que se manifestava sob diferentes formas nos diversos povos, provocou choques de aspirações e ambições. Foi desta forma que a estabilidade do Império Austro-Húngaro foi ameaçada pelo desejo de independência das suas minorias eslavas estimuladas pelo pan-eslavismo do Império Russo. Este, por sua vez, alimentou a ambição de tirar da Turquia o domínio dos estreitos que ligam o Mar Negro ao Mediterrâneo, o que vinha de encontro a uma das diretrizes do movimento pan-germanista: a expansão para o Leste. A Alemanha, recém-unificada e em fase de extraordinário desenvolvimento econômico, ambicionava a ampliação do seu império colonial, bem como uma posição de hegemonia na Europa, alarmando justificadamente as outras potências. Na França, o nacionalismo era marcado pelo desejo de "revanche" pela derrota de 1871 e da recuperação da Alsácia-Lorena, desejo este exacerbado pela rudeza da intervenção diplomática alemã nas crises internacionais.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
Política de Alianças:
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Os homens continuavam morrendo, primeiro alguns milhares, logo dezenas e centenas de milhares .
Fim do conflito Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.
As conseqüências da guerra:
Essa tinha sido a pior das guerras que o mundo conhecera, foram 9 milhões de mortos, além deles mais de 6 milhões de soldados retornaram mutilados, sem os olhos, sem uma mão ou uma perna.
O Império Turco se desmembrou, como você pode ver, a cobiça imperialista européia continuava bem viva, a Primeira Guerra Mundial tinha apenas rearranjado o mapa do domínio imperialista.
Com o Tratado de Versalhes, os EUA impuseram duras penalidades á Alemanha, ela perdeu todas as suas colônias, ficou proibida de ter forças armadas poderosas , e foi ''culpada'' pelos EUA , pela guerra. Ela perdeu tanto capital que ficou numa gigante crise econômica.
Na Alemanha, não existia mais imperador então o país era uma república democrática, esse período foi chamado de República de Weimar, mas essa república só durou até 1933.
Trincheiras:
Nestas trincheiras marcantes, ouvimos o som da morte, está distante e tão perto, até á distância de um bala que acaba com uma família perfeita.As balas caem como a chuva em pleno Inverno, incessantes, apenas não ferem mas desgastam a alma.E os bombardeamentos, ás nossa posições como campas de improviso, caem como demónios na terra ou saem da própria terra, matando grupos de soldados que pensam combater pela sua pátria, a cada passo para conquistar novos territórios.Os lança chamas queimam as mágoas com o calor do interior da terra e as metralhadoras distribuem tragédias.e no meio desta confusão ainda têm a lata, de mandar-nos cartas de familiares já que é apenas tempo queimado pois qualquer dia morreremos neste horror.Tornamo-nos escravos da guerra, nem homens livres nem máquinas.Apenas coisas!A lama do campo de batalha arrasta-nos a vontade e cada nazi abatido fica o desabafo de revolta como selvagens cães á solta.Mas apesar dos esforços dispendidos e dos milhões de mortos, cada batalha ganha, é uma batalha perdida, inspirada pelo cheiro corrosivo a carne queimada e putrefacta e o arrependimento pelas nossas ações!Perdoa-me Deus!Lutamos por uma pátria capitalista, onde o dinheiro sujo vale o mesmo que 10 000 vidas,enquanto factura-se milhões á custa de desgraças.Mas, no fim, somos amarrados pela mesma realidade, todos os dias. No entanto, o que mais me custa é ser recordado, no meio daquelas enormes homenagens.O meu nome escrito por entre os milhares de heroís, sem uma única singular homenagem.
Sinopse:
Fonte:
http://www.suapesquisa.com/primeiraguerra/ http://www.clubedosgenerais.org/portal/modules.php?name=Conteudo&pid=259 Livro didático Nova História Crítica 8ª série-editora nova geração-Mario Eurley Schmidt
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